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Ex-delegado da 19ª DP de Ceilândia vira réu por crimes relacionados à Lei Maria da Penha

A investigação revelou que a estrutura da Polícia Civil era utilizada para atividades ilícitas e pessoais

Imagem: reprodução redes sociais


Thiago Peralva, ex-delegado da 19ª Delegacia da Polícia de Ceilândia, agora é réu no caso que envolve o ex-delegado-chefe da Polícia Civil, Robson Cândido. As acusações contra Peralva incluem participação em stalking, corrupção passiva e interceptação telemática ilegal, conforme denúncia do Ministério Público (MPDFT). Ele é suspeito de inserir o número da ex-amante de Cândido em uma interceptação telefônica em curso, originalmente voltada para investigar tráfico de drogas.


No último dia 04 de novembro, o MP-DF cumpriu quatro mandados, incluindo a prisão preventiva de Robson Cândido. A investigação apontou o uso irregular de recursos da Polícia Civil, como viaturas descaracterizadas, celulares corporativos e carros oficiais, para atividades ilícitas e particulares.


Segundo os promotores, os investigados na operação teriam interceptado ligações da ex-amante de Robson Cândido, visando monitorar sua localização em tempo real. 


Essas ações resultaram em acusações de stalking e violência psicológica, conforme apontado pela investigação em curso. Thiago Peralva, já afastado de seu cargo anterior, agora enfrenta a condição formal de réu nesse processo.


Por Douglas Protázio

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